Brasil

Médicos e estudantes do Paraná embarcam em missão humanitária

22 nov 2024 às 18:02

Uma equipe de 3 médicos e 25 estudantes de medicina de Campo Mourão (Centro-Oeste) prestará serviços humanitários de saúde aos moradores que residem no município de Prainha (PA) e vivem em situação de vulnerabilidade social.


Parte dos expedicionários embarca do aeroporto de Maringá (Noroeste), neste sábado (23), com destino a São Paulo (Guarulhos). E em seguida vão até Santarém (PA). De lá, eles se juntam ao restante do grupo – que virá de outras localidades – e seguem num barco até os vilarejos de Boa Vista do Cuçari e Itamucuri, às margens do Rio Amazonas.


A viagem deve levar cerca de 20 horas e a distância percorrida entre Campo Mourão e Prainha (PA) será de 3.386 km. O grupo fica nas comunidades ribeirinhas até o dia 3 de dezembro, quando retornam ao Paraná.


“O objetivo é ajudar as pessoas a ter mais qualidade de vida. Como a região é de difícil acesso, grande parte dos moradores não tem acesso a saneamento básico, a energia elétrica, a serviços de saúde e muitos deles nunca falaram com um médico”, explica Eufânio Saqueti, urologista, coordenador da expedição e professor do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão.


Do próprio bolso


Essa é a terceira vez seguida que os expedicionários paranaenses realizam trabalho voluntário no Norte do Brasil. Ao longo de dez dias, a equipe pretende realizar 1.400 consultas ambulatoriais, fazer 60 pequenos procedimentos cirúrgicos (vasectomias, retiradas de hérnias, lipomas e drenagem de cistos sebáceos), distribuir medicamentos e materiais para atendimentos emergenciais.


Para isso, eles estão levando 10 mil cápsulas de comprimidos, analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos - entre outros itens - que eles mesmos compraram e arrecadaram em hospitais e clínicas particulares ao longo do ano. Todas as caixas foram embaladas de acordo com as normas vigentes para preservar a qualidade dos insumos e medicamentos.


Os custos da viagem com passagens aéreas e alimentação também estão sendo pagos pelos próprios voluntários. Cada um deve desembolsar cerca de R$ 4 mil para essa expedição.


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