A Justiça rejeitou a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra o cantor Guilherme Aparecido Dantas Pinho, o MC Guimê, e o lutador de MMA Antônio Carlos Coelho de Figueiredo Barbosa Júnior, o Cara de Sapato, pelo crime de importunação sexual contra a mexicana Dania Mendez durante o BBB 23.
Leia mais:
Jogadora do Corinthians bate o carro, atropela mulher, tenta fugir e é impedida de deixar local
STF tem cinco votos para manter prisão do ex-jogador Robinho
Oito restaurantes brasileiros estão entre os cem melhores do 50 Best América Latina
Adultos com diabetes quadruplicam em três décadas e a maioria não recebe tratamento
A decisão foi divulgada nesta terça-feira (9), um ano depois do início das investigações pelo suposto crime que teria acontecido durante uma das festas do reality da Globo. O inquérito foi aberto pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá e encaminhado ao MP. A dupla chegou a ser indiciada pela Polícia Civil do Rio pelo crime.
Em conversa com a reportagem, a defesa de Cara de Sapato comemorou a decisão. "A Justiça foi feita a Antônio Cara de Sapato, que vinha sofrendo muito com essa acusação injusta. Não houve nenhum ato que imputasse o crime de importunação sexual do meu cliente", comentou Ricardo Sidi.
"A acusação contra o Antônio é claramente descabida. Tanto pela ótica da jurisprudência, quanto pela da literatura especializada, não era possível sustentar que ele cometeu o crime de importunação sexual", respondeu o outro advogado de Cara de Sapato, Bruno Viana.
No documento, o juiz Aylton Cardoso Vasconcellos afirma que a ação penal foi iniciada de forma prematura. Ele ainda destaca que a mexicana Dania ao ser ouvida não confirmou ter se sentido sexualmente ofendida, e teria dito que não queria que os réus fossem processados criminalmente.
O advogado de MC Guimê foi procurado e não respondeu. A decisão da Justiça pela rejeição da denúncia ainda possibilita recurso do Ministério Público.