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'Investigação precisa continuar'

Juíza condena 8 por plano do PCC de ataque a Moro, e senador diz que falta descobrir mandante

Folhapress
23 jan 2025 às 13:55

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Saulo Cruz/Agência Senado
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A Justiça Federal no Paraná condenou nesta terça-feira (21) oito pessoas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital) por organização criminosa e tentativa de extorsão mediante sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-juiz federal na Lava Jato.


A sentença, com 241 páginas, foi assinada pela juíza federal substituta Sandra Regina Soares no âmbito de uma ação penal ligada à Operação Sequaz, deflagrada em março de 2023 pela Polícia Federal.

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Em uma publicação em uma rede social nesta quinta-feira (23), Moro divulgou trecho da sentença, agradeceu as autoridades envolvidas na operação, e afirmou que "falta descobrir o mandante do crime e a investigação da PF precisa continuar com este objetivo".

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"Solicitarei providências nesse sentido ao ministro da Justiça. Não nos curvaremos a criminosos. Continuarei, no Senado, defendendo lei, ordem e penas severas contra o crime organizado", escreveu.

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Os investigadores iniciaram a apuração com base em depoimento de um ex-integrante do PCC que se transformou em testemunha protegida da Justiça de São Paulo.

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Foi ele quem relatou o plano de sequestro de Sergio Moro, posteriormente levado para os investigadores da Polícia Federal.


A denúncia do Ministério Público Federal foi acolhida pela Justiça Federal em maio de 2023. Entre os 13 denunciados, três foram absolvidos e outros dois morreram na prisão.

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De acordo com a denúncia, os motivos do plano de sequestro estão relacionados a medidas adotadas por Sergio Moro enquanto ministro da Justiça, como "a transferência de lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital para presídios federais de segurança máxima, bem como a proibição de visitas íntimas nesses presídios, para evitar a transmissão de ordens da alta hierarquia".


"Além de concretizar vingança, os criminosos objetivavam obter vantagens materiais com a prática do sequestro, desde a revogação dessas medidas adotadas pelo ex-ministro até a difusão de sensação de pânico generalizado na população civil e em autoridades públicas", continua o MPF.

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O grupo teria começado a organizar o plano de sequestro de Moro em maio de 2022. As investigações apontaram que integrantes do PCC monitoraram locais que Moro frequentava. Um dos endereços foi o clube em Curitiba onde Moro costuma votar - o sequestro ocorreria na data do segundo turno das eleições de 2022.


Segundo o MPF, os criminosos não atingiram o resultado pretendido "por circunstâncias alheias às vontades dos integrantes da referida organização, especificamente em razão da descoberta de fraude na locação do apartamento localizado em Curitiba, e ao aviso de que tal fato seria comunicado à polícia".

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As anotações do PCC apontam que o plano para sequestrar o senador previa custos de ao menos R$ 564,5 mil. As despesas envolveriam R$ 110 mil em fuzis e R$ 90 mil em dois carros, entre outros itens.


A operação da PF em 2023 que cumpriu mandados de prisão para desarticular o plano da facção criminosa contra autoridades, incluindo Moro, dividiu o governo Lula (PT) na época.

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O presidente e alguns assessores próximos acirraram a disputa com opositores ao sugerir, sem provas, uma "armação" de Moro no caso.


"Eu não vou falar porque acho que é mais uma armação do Moro. Quero ser cauteloso, vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro", disse o presidente na época, mesmo após integrantes do próprio governo petista terem exaltado a operação feita pela PF, que é ligada ao Ministério da Justiça.


Outros aliados lamentaram a declaração de Lula e iniciaram uma operação para tentar corrigir o discurso oficial.


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