Brasil

Irmão afirma que Sara Winter não pode viver em sociedade e se diz feliz com prisão

15 jun 2020 às 21:16

Ao saber que sua irmã, Sara Winter, líder do grupo armado de extrema direita "300 do Brasil", havia sido levada à PF nesta segunda-feira (15), Diego Giromini, 37, comemorou.

Segundo ele, Sara não pode viver em sociedade, pois prejudica tudo o que toca: a família, a política, o país.


"Como sou brasileiro e eu quero um país melhor, a notícia foi extremamente positiva. É uma pessoa totalmente descontrolada, só quer aparecer na mídia. Não serve para nada. É uma sociopata. Ela tem a cabeça da Suzane von Richtofen", afirma Diego, que é ex-atleta de MMA e hoje trabalha como motorista particular em São Carlos.


Sara é uma das investigadas no inquérito das fake news. A prisão, no entanto, saiu de outro inquérito, do que apura a realização de atos antidemocráticos, sob relatoria do ministro Alexandre Moraes, do STF.


Diego diz que as ações da irmã são movidas pelo desejo por dinheiro e fama. "É desse jeito desde pequenininha".


Ele diz que o desgosto com as atitudes de Sara não parte apenas dele, mas de toda a família.


"Meus pais não vão ficar felizes como eu [com a prisão], mas acho que também não vão ficar chateados, porque já esperavam isso dela. Até já cansaram", explica. "É uma pessoa extremamente agressiva. Você dá um conselho para ela e ela acha que não é certo, ela começa a brigar, a agredir até fisicamente. É uma pessoa que não pode viver na sociedade", diz.


Diego se aborrece ao falar da relação de Sara com o filho de 4 anos.


"A cada 15 dias a Sara exige que a minha mãe vá até Brasília para fazer stories [no Instagram]. Ela não pede, exige. Os seguidores cobram 'cadê seu filho'. Quando ela se sente ameaçada, exige que minha mãe vá até lá levar o filho dela. E então minha mãe fecha o estabelecimento dela e viaja para lá", descreve.

Segundo ele, o menino é criado pelos avós desde que nasceu.


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