O vice-presidente Geraldo Alckmin sancionou uma lei que torna o piloto Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro. Senna se junta a nomes como: Tiradentes, Aleijadinho, Machado de Assis, Santos Dumont, Oscar Niemeyer e Paulo Freire, também patronos nacionais. O título é concedido a personalidades reconhecidas em suas áreas de atuação. Alckimin é o presidente em exercício em função da agenda presidencial de Lula na Europa.
Proposta foi protocolada em 2019 pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), mas aprovada pelo Senado só em março deste ano. A lei foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (DOU).
PATRONO NACIONAL
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Por definição, o título destina-se a alguém que defende uma causa, um ponto de vista. Pode ser um escritor, cientista ou artista escolhido pela academia para ser o tutor de suas cadeiras. Ou ainda um criador, padroeiro, protetor ou representante de uma ideia ou até mesmo da sua classe.
A escolha dos patronos no Brasil muitas vezes é feita por senso comum e popular. Mas para se tornar oficial, o título deve ser aprovado em lei pelo Congresso. A lei que estabelece critérios para a outorga do título de patrono ou patrona (Lei 12.458, de 2011) considera que a honraria deve ser destinada como uma forma de homenagem a pessoas que se destacam ou representam determinadas categorias como unidades militares, classes profissionais, ramos do conhecimento ou artes, academias e instituições, movimentos sociais e eventos culturais, científicos ou de interesse nacional, segundo a definição da Agência do Senado Nacional.
ÍDOLO
Nome histórico da Fórmula 1, Senna morreu em 1994 após um acidente fatal durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália. Mais de 200 mil pessoas participaram do velório do atleta, em São Paulo. À época, o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial e concedeu ao piloto honras de chefe de Estado.
Nascido em São Paulo, em março de 1960, Senna começou a carreira no automobilismo na década de 1970, no kart. Em 1984, o piloto estreou na Fórmula 1, sendo campeão mundial em três ocasiões: em 1988, 1990 e 1991.
O Brasil agora possui 31 personalidades oficializadas como patronas de suas áreas de formação ou de destaque.
