A Faculdade Getúlio Vargas (FGV) suspendeu um aluno por três meses por ter chamado um estudante negro da instituição de escravo. Segundo o Diretório Acadêmico, a vítima registrou boletim de ocorrência por injúria racial após tomar conhecimento da ofensa.
O acusado teria compartilhado uma foto da vítima em um grupo de WhatsApp e dito: "Achei esse escravo no fumódromo! Quem for o dono avisa!".
Em nota, a instituição afirmou que "ante a possível conotação racista da ofensa, firme em sua postura de repúdio a toda forma de discriminação e preconceito" de imediato aplicou "severa punição", conforme prevê o Código de Ética e Disciplina. Segundo a nota, o aluno ficará suspenso das atividades curriculares por três meses, estando impedido de frequentar a escola, sem ressalva da adoção de medidas complementares, a partir da apuração dos fatos pelas autoridades competentes.
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O Coletivo Negro 20 de Novembro da FGV publicou uma nota de repúdio em sua página em que diz não aceitar esse tipo de atitude. "São atitudes como essas que tentam tirar os negros e negras da Getúlio Vargas [...] iremos continuar de pé. Vamos continuar incomodando. Vamos continuar no fumódromo, no Diretório Acadêmico e seja lá onde quisermos estar. Soltos, livres e, se alguém perguntar, sem donos."