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Abelhas sem ferrão

Estudo no Refúgio Biológico de Itaipu identifica abelha inédita no Brasil; conheça

Redação Bonde com assessoria de imprensa
15 mar 2024 às 18:42

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Além da abelha-limão, sete outras espécies de abelhas sem ferrão foram encontradas pelos pesquisadores; os chamados meliponíneos são fundamentais na conservação da biodiversidade


Um levantamento realizado no Refúgio Biológico de Itaipu de outubro de 2021 a abril de 2023, por meio de uma parceria entre a Binacional, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), a Embrapa Florestas e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), identificou oito espécies de abelhas sem ferrão no local. Uma dessas espécies, a abelha-limão (Lestrimelita chacoana), foi registrada pela primeira vez no País, de forma consistente, nesse levantamento.

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O projeto “Diagnóstico e conservação da fauna de Hymenoptera em áreas naturais da Itaipu Binacional, com ênfase em espécies da tribo Meliponini”, identificou abelhas sem ferrão nativas do Paraná e também de outras regiões do Brasil e de países da América do Sul. 


Conhecidas como meliponíneos, essas abelhas possuem um papel fundamental para a manutenção dos ecossistemas, pois fazem a polinização das plantas. Uma curiosidade é que essas espécies têm, sim, ferrão, mas atrofiado, e que, portanto, não conseguem usá-lo para defesa.

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As espécies identificadas foram Borá (Tetragona clavipes), jataí (Tetragonisca fiebrigi), guiruçu (Schwarziana quadripunctata), canudo (Scaptotrigona depilis), arapuá (Trigona spinipes), Mirim Droryana (Plebeia droryana), Mirim Nigriceps (Plebeia nigriceps) e abelha-limão (Lestrimelitta chacoana).


O supervisor da iniciativa pela Itaipu, Edson Zanlorensi, explicou que as equipes estabeleceram protocolos de avaliação, tombamento, identificação e registro de todas as espécies de abelhas em campo na área do Refúgio. “Amostras de todas as espécies encontradas nos ninhos naturais, nas colônias capturadas, nas iscas artificiais e nas colônias instaladas em caixas térmicas foram coletadas, organizadas e identificadas conforme a taxonomia”, disse.

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RESULTADOS


Essas informações foram armazenadas na coleção entomológica da Unila, que reúne amostras das espécies coletadas pelos pesquisadores da instituição. “Esse conhecimento é fundamental para preservar essas espécies e, consequentemente, para a conservação da biodiversidade no Refúgio Biológico e em nossa região. Também tem grande importância, por exemplo, para subsidiar outros trabalhos de pesquisa, para a educação ambiental e capacitação técnica”, afirmou Guilherme Schnell, pesquisador da Embrapa Florestas e doutor em Ciências Biológicas. 

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O professor pesquisador da Unila, Fernando César Vieira Zanella, doutor em Entomologia, ressaltou que a pesquisa viabilizou o inventário da diversidade de abelhas sem ferrão e sua distribuição no espaço do Refúgio Bela Vista, possibilitando reconhecer o valor da área como abrigo para essas abelhas. 


“O relativamente grande esforço de amostragem, especialmente de ninhos, permitiu ampliar o plantel do meliponário de Itaipu, que tem por finalidade a educação ambiental e o turismo, e serve de referência para a amostragem em outras áreas da região”, comentou Zanella. 

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A analista ambiental do PTI, Flavia Rodriguez, enfatizou a sinergia entre as instituições envolvidas e afirmou que esse tipo de iniciativa contribui com a consolidação da missão do Parque, que busca “transformar conhecimento e inovação em bem-estar social e, neste caso, contribuir com o entendimento das espécies que compõem uma parte do território e seus serviços ecossistêmicos”.



MANEJO E PROTEÇÃO

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A iniciativa estabeleceu também protocolos de manejo das abelhas sem ferrão e desenvolveu um módulo protetor para as caixas das espécies, para permitir a instalação de colônias em áreas abertas. Esses módulos protegem as abelhas da ação de predadores, como macacos, quatis, gambás e teiús, entre outros.


De acordo com Guilherme Schnell, pesquisador da Embrapa Florestas, essa iniciativa também beneficia as comunidades próximas, uma vez que contribui para a manutenção dessas espécies na área de entorno. “Existe grande interesse na criação das abelhas e o Refúgio Biológico tem um grande potencial para ser um espaço de referência e difusão não apenas de técnica, como também de material vivo sendo mantido no ambiente da Itaipu”, disse Guilherme. 

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Atualmente, mais de 100 módulos protetores estão instalados na área do Refúgio Biológico Bela Vista.


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