Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Visível a cada 69 anos

Cometa descoberto em 1815 poderá ser visto neste final de semana

Letícia Naísa - Folhapress
05 jul 2024 às 14:45

Compartilhar notícia

- Dan Bartlett/NASA
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os entusiastas da astronomia poderão ter uma chance rara na noite deste sábado (6) de observar mais de perto o cometa 13P/Olbers. O corpo celeste alcançará seu brilho máximo neste final de semana. O cometa fica visível apenas a cada 69 anos - parecido com o famoso Halley.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
País livre da doença

Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo após cinco anos

Imagem de destaque
Entenda

Governo propõe uso do Pix como garantia para empréstimos

Imagem de destaque
Eventos secundários da partida

Proibir apostas em cartões e penaltis pode criar mercado paralelo, dizem especialistas

Imagem de destaque
Até setembro de 2024

Brasil tem 66,5 mil pessoas à espera de transplantes de órgãos, diz relatório

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

Publicidade


A visibilidade de um cometa depende de sua rota, segundo Rodrigo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional. "Se ele chega pelo norte, será mais visível do Hemisfério Norte, por exemplo", explica o especialista. Nesta semana, o 13P/Olbers estará a uma distância de cerca de 280 milhões de km da Terra.


Em comparação, o cometa Halley passou a 63 milhões de km de distância da Terra em sua última aparição, em 1986. "É um processo de semanas até um cometa se aproximar da Terra, às vezes até meses, então demora muito para ficar visível", comenta Ogando.

Publicidade


A visibilidade de cometas também pode ser menor do de outros corpos celestes, de acordo com o astrofísico, porque a luz destes objetos é difusa -ao contrário das estrelas, que têm luz concentrada e, por isso, são mais visíveis. A órbita do cometa é outro fator a ser considerado para determinar sua visibilidade. 


"Os cometas têm órbitas elípticas alongadas e alguns têm uma órbita mais fechada, então passam perto da Terra de tempos em tempos, enquanto outros têm ela mais aberta, aí passam e vão embora", diz o astrofísico.

Publicidade


Para achar um cometa, é preciso olhar para o céu constantemente. "Os corpos do Sistema Solar estão sempre em movimento, diferentemente das estrelas, que são fixas", afirma Ogando. "Então, se você observar a mesma região do céu ao longo de dias, semanas, meses, você identifica coisas se mexendo e faz o trabalho de investigação, compara com relatos do passado."


Mesmo sem equipamentos digitais como os atuais, astrônomos do passado fizeram registros que foram importantes para identificar cometas hoje conhecidos. O primeiro que se tem do Halley, por exemplo, é de 239 a.C. O 13P/Olbers, que se aproxima da Terra neste mês, foi visto pela primeira vez em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840).

Publicidade


"O método é sempre mais ou menos o mesmo, o que muda são os instrumentos", afirma Ogando. Em 2021, o cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli, descobriu o maior cometa já avistado da Terra, chamado de C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein). 


Para isso, ele olhou para os céus - e para dados sobre corpos celestes - do passado por meio dos registros feitos pelo telescópio Hubble entre 2014 e 2019 e o ponto de luz distante chamou sua atenção.


Para observar corpos celestes, no entanto, nem sempre é preciso um telescópio moderno ou um banco de dados complexo. Algumas iniciativas, como a de Caça Asteroides, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), permitem a observação do céu pela tela do computador. 


"A astronomia tem esse encantamento e tem formas acessíveis de descobrir coisas, não precisa ter acesso ao Hubble", diz Ogando.


Imagem
Empresa de tecnologia e PUCPR oferecem curso de formação para pessoas com deficiência
Em um esforço conjunto para promover e respeitar os direitos das PCDs, a TCS, em parceria com a PUCPR Campus Londrina, lança um curso de formação profissional voltado para PCDs que desejam desenvolver habilidades e conhecimentos.
Imagem
UEL recebe memorial em homenagem a vítimas de feminicídio
A CLCH (Secretaria Geral do Centro de Letras e Ciências Humanas) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) recebeu um memorial em homenagem às vítimas de feminicídio tentado ou consumado, obra que marca os três anos de trabalho do Néias.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo