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Destaque para hiper e supermercados

Comércio brasilero cresce 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da história

Bruno de Freitas Moura - Agência Brasil
09 abr 2025 às 15:46

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Valter Campanato/Agência Brasil
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As vendas do comércio brasileiro cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O recorde anterior foi em outubro de 2024.


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O dado tem ajuste sazonal, o que tira efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada.

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Já na série sem ajuste sazonal, o desempenho das vendas em fevereiro representa evolução de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 3,6%.

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A média móvel trimestral, indicador que mostra a tendência de comportamento das vendas, teve crescimento de 0,2%, com ajuste sazonal. Com os números conhecidos nesta quarta-feira, o comércio se coloca 9,1% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, observado em fevereiro de 2020.


Na comparação entre meses imediatos, a alta de 0,5% é considerada a primeira fora do intervalo de estabilidade, ou seja, quando os números eram muito próximos de zero:

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Outubro 2024: 0,4%

Novembro 2024: -0,2%

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Dezembro 2024: -0,2%

Janeiro 2025: 0,2%

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Grupos de atividades


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Das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram expansão:


Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%

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Móveis e eletrodomésticos: 0,9%

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%

Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%


De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, em fevereiro, foi observada a volta do protagonismo para o setor de hiper e supermercados, após um período de 6 meses com variações próximas de zero.


O analista aponta que a desaceleração da inflação da alimentação em domicílio, que passou de 1,06% em janeiro para 0,76% em fevereiro, ajuda a explicar esse protagonismo das vendas nos supermercados. 


As quatro atividades que apresentaram recuo nas vendas foram:

Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,8%

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,2%

Tecidos, vestuário e calçados: -0,1%

Combustíveis e lubrificantes: -0,1%


De acordo com o gerente da pesquisa, o destaque negativo do segmento de livros, jornais, revistas e papelarias é explicado por uma “evasão dos produtos físicos dessa atividade, que estão indo para o consumo para serviços como plataformas digitais”. 


Ele acrescenta que o fechamento de mais lojas físicas, sobretudo livrarias, foi outro fator que explica o resultado.


Esse setor se encontra 80,2% abaixo do ponto mais alto atingido pela atividade, em janeiro de 2013.


No varejo ampliado, que inclui dados de vendas de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas do comércio recuou 0,4% de janeiro para fevereiro na série com ajuste sazonal. Em 12 meses, há expansão acumulada de 2,9%, sem ajuste sazonal.


Revisão de 2024


O IBGE informou que uma grande empresa do setor de artigos farmacêuticos corrigiu dados relativos a 2024. Dessa forma, a expansão da atividade, anteriormente apurada em 14,2%, passou para 7,4%.


Essa mudança fez com que o comércio como um todo tivesse crescimento de 4,1% em 2024, abaixo dos 4,7% originalmente divulgados. Mesmo com a regressão de 0,6 ponto percentual, a alta de 2024 é a maior desde 2013, quando tinha crescido 4,3%.


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