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Considerando apenas o mês de setembro, o bioma também foi o mais afetado, com mais de 56 mil km² queimados –o que difere de agosto, quando o cerrado teve a maior área atingida.
Os estados que mais queimaram nos primeiros nove meses de 2024 foram Mato Grosso (55 mil km²), Pará (46 mil km²) e Tocantins (26 mil km²). Juntos, representam 56% de toda a área atingida no país.
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Considerando a área total dos estados, neste ano o fogo consumiu cerca de 6% de Mato Grosso, 4% do Pará e 9% do Tocantins.
Os municípios com maiores áreas queimadas foram São Félix do Xingu (PA) e Corumbá (MS), com 10 mil km² e 7.410 km² impactados, respectivamente.
A temporada de fogo no Brasil começou mais cedo do que o normal em 2024. Em fevereiro e março, grandes incêndios atingiram Roraima, e, no pantanal, as chamas começaram a se alastrar ainda em junho.
Grande parte da explicação está no fato de a maioria do território enfrentar uma seca histórica, influenciada pelo El Niño, que é intensificado pelas mudanças climáticas.
A falta de umidade no solo e no ar, o calor e o vento facilitam o espalhamento dos incêndios. Em sua maioria absoluta as queimadas têm origem humana, já que a fonte de ignição natural da vegetação é justamente as tempestades com raios, que não vêm ocorrendo na maior parte do país.
Além dos focos que começam em pastos e plantações e regiões recém-desmatadas, neste ano cresceram os índices de florestas nativas atingidas pelo fogo. Segundo o governo federal, a mudança indica ação criminosa.
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