De casa em casa, os agentes de endemias de Apucarana (Centro-Norte) estão fazendo a abordagem dos moradores e solicitando a retirada dos materiais depositados nos quintais.
Na sequência, as equipes e caminhões da Prefeitura passam para fazer o recolhimento. Essa é a rotina do Mutirão de Combate à Dengue, que começou na segunda-feira (9).
Até a manhã de terça-feira os agentes já haviam retirado mais de 40 caminhões de materiais para descarte.
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“Encontramos de tudo: móveis, pneus, sofás, baldes, garrafas, litros. Somente da frente de uma casa, recolhemos uma carga com três sofás, bancos de carro e guarda roupa, além de grandes quantidades de baldes de 20 litros e de embalagens de detergente”, explica o secretário municipal de Serviços Públicos, Mauro Toshio Kitano.
O prefeito Junior da Femac reitera que o combate à dengue deve ser feito por todos. “Deixem nas calçadas, em frente das suas casas, o material para ser recolhido. Todo tipo de recipiente que possa acumular água, tais como latas, garrafas, peças de plástico e inservíveis como móveis para descarte, devem ser colocados na rua para que os servidores recolham nos caminhões da prefeitura”, reforça.
O mutirão foi lançado para reduzir os locais de proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. “Apucarana está em situação de epidemia e essa doença é grave, podendo até evoluir para óbito”, alerta Junior da Femac.
Segundo boletim divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) nesta terça-feira, Apucarana, com 801 casos confirmados da doença, é o segundo município do Paraná com mais registros positivos - Londrina está com 1.177.
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