O grave acidente que tirou a vida de um motociclista de 31 anos na segunda-feira (6), ao lado da construção do viaduto da Brastislava, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), escancarou outro problema, de acordo com os motoristas.
Quem costuma passar pelo local dirigindo reclama da mudança “brusca” da velocidade máxima permitida, que sai da 70 km, na rodovia, para 30 km no trecho onde a obra é realizada.
“A pessoa tem que frear de uma vez e não tem como evitar alguns acidentes, por exemplo. Foi mal planejado. É uma diferença muito grande de velocidade e de uma vez”, opinou o mecânico Paulo Ferreira, que mora em Apucarana (Vale do Ivaí) e vem com frequência à região de Londrina e Cambé para comprar peças.
Leia mais:
Leilão dos Correios com fritadeira elétrica recebe lances até segunda (4); veja detalhes dos lotes
Bancos devolvem ao INSS quase R$ 8 bi em benefícios não sacados
Comércio exterior e novos negócios é foco da 22ª edição do Encontros Folha
Diretoria de hospital de Sarandi é afastada por má gestão de recursos
Atenção
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) frisou que os motoristas devem redobrar a atenção nas proximidades da obra. “A obra está bem sinalizada. Temos feito monitoramento diário e pedimos para os motoristas tomarem muito cuidado. É um local de trânsito lento, com obra em andamento”, pontuou o agente Wagner Stochi.
A Prefeitura de Cambé informou que a sinalização é de responsabilidade do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná). Por meio de nota, o órgão disse que a sinalização no local da obra foi revisada e adequada em julho, ficando regulamentada em 30 km/h no trecho com serviços, em uma extensão de cerca de 800 metros, e no restante da via permanecendo as velocidades vigentes.
"O DER-PR reforça a importância de seguir as regras de trânsito e prestar atenção à sinalização nas rodovias, dirigindo com prudência e visando preservar o seu bem-estar e o dos demais condutores e passageiros utilizando as vias. Esses cuidados devem ser redobrados em trechos com obras, onde há presença de maquinários pesados e funcionários trabalhando", pontua o texto.
Leia mais na Folha de Londrina.