Após os 40 anos, especialmente durante a perimenopausa e a menopausa, a mulher sofre com a alteração do hormônio estrogênio, o que causa um aumento dos níveis de fome, redução da saciedade e, consequentemente, faz com que a mulher consuma mais calorias durante as refeições.
A taxa metabólica basal também cai, diminuindo cerca de 50% do gasto energético do corpo quando ele está em repouso.
De acordo com a nutricionista Sumaya Brandão, especialista em saúde da mulher, neste período também há uma tendência de a mulher ter uma perda de massa muscular ou uma dificuldade em aumentar o músculo.
Leia mais:
Saiba mais sobre o julgamento no STF que pode levar Collor à prisão
Complexo de Lazer e Esporte da Vila Nova é inaugurado em Londrina
Projeto de Lei que concede Praça da Juventude para entidade tem votação adiada
Bebê brasileira de 1 ano de idade é morta em ataque de míssel de Israel
“Então, se eu tenho gasto calórico reduzido, eu vou ter mais facilidade de acumular a ‘gordurinha abdominal’. Os estudos mostram que 20% das mulheres entre os 40 e 45 anos ganham de dois a três quilos”, aponta.
A profissional aconselha que nessa fase a mulher comece a fazer a aplicação de uma dieta anti-inflamatória, ou seja, uma dieta sem industrializados e com redução do consumo de açúcares e farinhas brancas. Brandão também indica que as mulheres evitem o excesso de carboidratos, bebida alcoólica e café.
ALIMENTOS PARA PRIORIZAR
Carnes brancas, frutas, verduras, folhas verdes escuras e roxas, linhaça, fibras alimentares e chás são os alimentos mais indicados pela nutricionista.
“O chá de melissa é um dos que eu gosto muito de indicar nesta fase, assim como o de angelica sinensis. Ele melhora os sintomas da menopausa e leva a um estado mais calmante também”, indica.
Alimentos ricos em fitoestrógenos, como óleo de peixe, soja fermentada, cúrcuma, kefir, gengibre, abacate e sementes também precisam ser inseridos na dieta porque contribuem para o equilíbrio hormonal e emocional nessa fase da vida.
“Eles vão agir estimulando os receptores, sinalizando como houvesse um pequeno estímulo de hormônio, pois os fitoestrógenos são levemente similares a relações hormonais. Isso traz um equilíbrio, como se o organismo tivesse um suporte desse hormônio de forma natural”, explica.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: