Um adolescente de 16 anos foi apreendido nesta quarta-feira (3) suspeito de ter participação na tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) de uma motorista de aplicativo no bairro União da Vitória (Zona Sul), na madrugada da última quinta-feira (28).
Na ocasião, segundo relato do motorista à PM (Polícia Militar), ele havia embarcado três passageiros que o obrigaram a fazer uma transferência via pix. Como a vítima não conseguiu realizar a operação por conta do nervosismo, um dos passageiros teria iniciado ataques com um canivete.
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De acordo com a PC (Polícia Civil), foram desferidos aproximadamente 20 golpes que ocasionaram cortes no pescoço, ombro, costas e mão direita do motorista.
Apesar da violência da ação, a vítima, de 39 anos, sobreviveu. O veículo, um Ford/Ka preto, foi levado pelos suspeitos e encontrado pela polícia abandonado e com as portas abertas. Um celular e outros objetos também foram subtraídos pelos criminosos.
Em coletiva de imprensa nesta quarta, a delegada da PC (Polícia Civil) Livia Pini informou que o adolescente apreendido foi o primeiro suspeito identificado e que a investigação segue para identificação e localização dos outros dois passageiros envolvidos.
“A gente sabe que é muito comum que crimes muito violentos, de forma gratuita, tenha como autoria menores de idade, adolescentes, pessoas muitos jovens. São mais inconsequentes. Isso é compatível com o perfil que a gente traçou”, explicou Pini.
A delegada informou que a PC ainda não pode dar muitos detalhes por se tratar de investigação em andamento. “São muitos atores envolvidos, tem a criminalística, o Instituto de Identificação e algumas medidas a gente depende do Judiciário. Por isso a gente não está fazendo tanta divulgação de detalhes, mas muita coisa já foi levantada”.
Pini também adiantou que, a princípio, a PC não tem elementos para afirmar que os suspeitos possuíam vínculo anterior com a vítima – o que poderia mudar a motivação do crime – e nem que o adolescente estaria assumindo a resposabilidade no lugar de maiores de idade.
“A gente tem plena convicção de que este não vai ser um crime que vai ficar sem resposta. É questão de tempo pra gente ter a identificação dos três autores”, concluiu a delegada. Segundo a PC, o adolescente foi encaminhado ao Cense (Centro de Socioeducação).
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