Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Três poemas de Jandira Zanchi do livro Luas de Maçã

09 jan 2019 às 07:28

Compartilhar notícia

- Fotografia e Arte de Isabel Furini
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Três poemas inéditos do livro "Luas de maçã" da poetisa e contista Jandira Zanchi, fundadora da editora Singularidade.

INSTANTE

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


rasgado o dia
diáfano
transpira
transparência
onipotência
fugaz e
formoso
nivela-se
de níveis
e nevadas
cai em si
de tantos
flocos e fadas
- anuência em torno –
torneado o instante.

Leia mais:

Imagem de destaque

Ontem ganhei o dia (Crônica de Marli Boldori)

Imagem de destaque

Banco de Primavera - por Vanice Zimerman

Imagem de destaque

O tempo e os idosos (Crônica de José Feldman)

Imagem de destaque

Acadêmicas da Avipaf são finalistas do Concurso Helena Kolody da APP


Jandira Zanchi (Luas de maçã, inédito)

Publicidade



PRESUMIDO


a espera é espírito e lacuna na maré móvel da tarde
aonde jovens folheando novos livros - ou alguns mesmos –
fazem os movimentos de um ausente estar presente
presumido e vivo no ato e argumento

Publicidade


a brisa que corre
é o fio do esquecimento
pois se escreve como serve
no sussurro do entendimento


frenesi de esperança
segurança
límpida
em um sono vazio
vagaroso
limitado lado
labutado
da quietude

Publicidade


ao longe as palavras, as armas, os segredos.


Jandira Zanchi (Luas de maçã, inédito)

Publicidade



LUAS DE MAÇÃ

teus olhos selvagens se apagam em imagens
até o gélido norte das luas de maçã


os círculos de fogo amanhecem sua lenda
para conter uma centena de estrelas
e um pedaço de cosmos e alvarás


enquanto, ali, no azul macerado de algum amanhecer,
um ponto de sol aponta a brevidade da tua eternidade.

Jandira Zanchi (Luas de maçã, inédito)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo