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Sobre o amor - Crônica de Flávio Madalosso Vieira

14 fev 2025 às 13:10

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Flávio Madalosso Vieira - Foto capa do Facebook
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Hoje, 14 de Fevereiro, é comemorado o Dia da São Valentim. 

O "Valentine's Day" é o Dia dos Namorados em alguns países. 

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No Brasil, O Dia dos Namorados é 12 de Junho, mas alguns casais gostam de trocar presentes também no Dia de São Valentim, pois sempre é bom expressar o amor que se sente por uma pessoa especial. Como sempre, o amor pode salvar o mundo. Viva o Amor!

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Nesta oportunidade, escolhemos uma crônica de Flávio Madalosso Vieira:

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SOBRE O AMOR

As mãos se tocam, a princípio levemente; um sorriso tímido desponta, emoldurados por rostos aflitos; um motivo qualquer é a grande chance de aproximação. Pronto. O primeiro contato está feito e, daí por diante, cada um dá o máximo de si para conduzir um relacionamento que muitas vezes marca profundamente uma vida inteira, quer tenha final feliz, quer seja apenas uma questão de momento. De qualquer forma, é o amor que envolve pessoas de todas as idades.

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Desde a mais tenra idade, quando as crianças ainda estão no prezinho, um interesse surge; na adolescência, ninguém quer perder a oportunidade de viver um relacionamento; na adultez, a situação se torna definitiva e tudo tem um aspecto de definição para a vida das pessoas. E vai-se vivendo, porque sem um amor, sem uma paixão é impossível de prosseguir a jornada, muitas vezes difícil.

No “Dia dos Namorados”, comemorado em datas diferentes e com várias denominações, segundo a cultura de cada país ou região, apesar de já se ter tornado um ótimo investimento comercial, casais de todas as idades, solteiros ou casados, fazem sua comemoração, cada um ao seu estilo, cada um respeitando os seus direitos e cumprindo os seus deveres, tanto morais quanto éticos, mas o que vale mesmo é perceber o clima de amor reinante em todos os lugares.

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Interessante, e até divertida, a situação criada em torno deste maravilhoso dia. Muitas e diversificadas são as reações das pessoas numa data que, para muitos, pouco ou quase nada significa. Senão vejamos: o que é o Dia dos Namorados para quem não tem um namorado ou namorada? Ou ainda para o homem e a mulher que vivem juntos, insistindo num casamento que já ruiu há muito tempo? Nestes casos, a data de hoje é bastante significativa, tanto quanto o que representa para aqueles “pombinhos” apaixonados. 

No primeiro caso, o solitário, ou solitária, nutre paixões, desejos, saudades, lembranças e projeta o seu futuro junto de alguém que lhe preencha o vazio sentimental. É uma forma de paixão que alimenta o espírito e, cedo ou tarde, poderá ter com quem comemorar o Dia dos Namorados – ou nunca.

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O segundo caso é bem mais complicado, pois envolve sentimento que se avizinha do amor. Geralmente o rancor, o desamor e estes sentimentos menores regem vidas que poderiam brilhar no infinito da paixão, do bem viver, da harmonia. Muitas vezes, basta apenas um pouco de reflexão, cada um ceder um pouco, um diálogo a mais, um leve tocar de mãos, a princípio tímido, com ar de ter acontecido por descuido; depois, um sorriso, a princípio de canto de boca, que vai se expandindo até emoldurar o brilho nos olhos, que demonstra compreensão, suscetibilidade, propensão às boas coisas da vida, o que envolve um relacionamento a dois em perfeita harmonia. Então, está refeito o namoro. E muitos casais têm hoje o que comemorar.

Seria tão bom para a humanidade se o “Dia dos Namorados” fosse comemorado mais vezes no ano, pois gera um clima interessante em todos os ambientes. Nesta data, podemos ver os amigos e amigas esperançosos em encontrar a sua cara-metade ou em conservá-la sempre em relacionamento sadio e edificante; vemos casais tentando superar crises, pelo menos neste dia, mas que já é um grande passo para o início do que poderá ser uma reconciliação definitiva.

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Enfim, se mais “Dia do Amor” houvesse no decorrer do ano, esquecendo-se, logicamente, a parte comercial da questão, o mundo seria bem melhor, em todos os sentidos. 

Quem duvidar que experimente observar com mais atenção o seu redor, os seus ambientes e as pessoas com quem convive.

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Namorado ... namorada ... pretendente ... marido ... esposa ... amiguinho ... amiguinha ... O amor existe e é para ser vivido intensamente.

Flávio Madalosso Vieira é professor e cronista.

Profissionalmente, exerceu funções administrativas na UEPG, atuando, desde 1995  na Assessoria de Comunicação Social  na UTFPR. Em 1991, assumiu a redação da crônica diária “Perfis da Cidade”, a partir  de 1992, na Rádio Clube Ponta-grossense, tendo, também escrito para as rádios Difusora, Central do Paraná e CBN, com o pseudônimo Vieira Neto. É autor de mais de 8500 textos. É acadêmico da Academia de Letras dos Campos Gerais (tomou posse em 31 de março de 2014 ) É acadêmico da Avipaf (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia). É membro do Movimento Nacional Elos Literários, da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes e do Centro Cultural Professor Faris Michaele. 

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