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Psicopatia - Poema de Siomara Reis Teixeira

17 mai 2020 às 10:34

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PSICOPATIA

Que seja o vento frio da madrugada
nos pés e mãos e membros e o todo.

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É quando indiferente e gélido,
o medo percorre a espinha,
assalta os sentidos primazes,
corre frente à confusão mental
que breve, forma-se e verte-se
em vértices de habilidade tácita
da ácida maldade que rompe,
arranca, destrói e esmaga.

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Que seja o que for, isto ou aquilo;
do desejo insano da vingança vã
a inveja carregada de amor e de ódio.

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Às vezes, paixão!
Ídolo e divindade.
Tão diferente, tão indulgente...
Tão com-pe-ten-te!
Autenticidade protegida contra cópias.


Outras, que de tanto admirar
sem poder reproduzir ou esboçar
movimentos, atitudes, obras ou sinais,
dantescamente, decompõem o, amar.


Siomara Reis Teixeira


Siomara Reis Teixeira, União da Vitória, 09/04/1965, poeta, ativista cultural, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura, com ênfase em Literatura Infantil e Poesia Contemporânea. Autora dos livros: Acalanto, Entre o Amor e o Desencanto – abril, 2016 Lisboa, Portugal *Madri, Espanha; e Oestrus - novembro, 2015. Participou também de algumas antologias poéticas. Criadora e apresentadora do recital literomusical, Sarau Café, Poesia & Canção que está em seu 5º ano


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