Exposição Amazônia provoca reflexão sobre a urgência de proteger o meio ambiente
Obra “Amazônia I” será destruída como uma chamada de conscientização sobre a importância da urgência na luta contra o desmatamento indiscriminado
Por Emanuelle Spack
Durante a abertura da Exposição Amazônia, hoje às 19 horas, será realizada uma ação para impactar o público. A autora vai fragmentar uma escultura em vidro com o objetivo de chamar a atenção das pessoas para questões ambientais. A exposição de Désirée coloca a Amazônia em evidência, destacando a importância da preservação da biodiversidade e o impacto das ações humanas na floresta. A participação no evento será livre, gratuita e inclusiva.
“Creio que seja uma forma de impactar a sociedade pelo ineditismo da ação em uma exposição de obras feitas com vidro. Destruir uma obra de arte dentro de um museu tem uma força muito grande e, aqui no caso, será estruída pela própria artista que a concebeu”, explica Désirée Sessegolo que sempre trouxe essa tônica para suas exposições. Posteriormente os fragmentos desta obra serão transformados em uma nova escultura que substituirá a primeira como forma de evidenciar o caráter sustentável do vidro e, principalmente, impactar e instigar as pessoas para transformação do homem em relação ao meio em que está inserido.
Ver uma peça ser destruída durante a visita em uma exposição não é algo muito comum, mas essa é a forma que Désirée encontrou para fazer com que os visitantes parem e reflitam sobre muitas questões, pois eles serão impactados com a ideia da renovação e mudança constantes, reafirmando a importância do cuidado em todos os aspectos de nossas vidas. Pois, assim como a natureza se refaz, a peça que será quebrada, será totalmente ressignificada.
Sobre a artista:
Désirée Sessegolo é designer e artista vidreira nascida em Curitiba. Seu trabalho é reconhecido pelo Museu Alfredo Andersen, Casa João Turin, Museo del Vidrio de Bogotá, International Biennale of Glass na Bulgária e The Venice Glass Week na Itália, entre as mais de 50 mostras que participou em 15 anos dedicados à arte do vidro.
A denominação “Vidro Celular”, técnica exclusiva da designer e artista visual, se define pelo seu processo de fusão, onde as partículas de vidro passam para o estado líquido, formando uma espécie de "caramelo" que e se movimenta naturalmente em busca de equilíbrio físico, originando texturas e espaços vazados com formas orgânicas.
Serviço
Abertura da Exposição Amazônia
Local: Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural - Do lado do Terminal do Cabral
Endereço: Av. República Argentina, 3430, Portão - Curitiba, Paraná - CEP: 80610-270.
Entrada: Franca
Data: 09 de março de 2023
Horários: às 19h:00
Mais Informação sobre o MuMa: