Fui notificado pela escritora Isabel Furini, responsável pelo respeitável blog Falando de Literatura, de que meu artigo a respeito da Reabertura da Feira do Poeta, publicado no referido blog, fora contestado por uma senhora chamada Vera Albuquerque.
Li a referida contestação. Respeito a opinião desta senhora. Afinal, é só uma opinião. Assim como meu artigo também representou minha livre e intocável liberdade de expressão e opinião. Acontece que toquei em um ponto esquecido e enterrado no cenário literário curitibano, desde a morte do saudoso professor Wilson Martins: a Crítica Literária séria e sem "jabá" – o calcanhar de Aquiles daqueles para os quais poesia é vale-tudo.
Nunca gostei de vale-tudo, M.M.A. ou coisas do gênero. Acho algo muito sangrento, agressivo, grotesco e biliar. Sou um intelectual e não um pitbull. Reparem que em eventos de vale-tudo sempre há torcedores cegamente enlouquecidos. Querem o nocaute mais sangrento e agressivo que existir. Torcem pelo famoso "quanto pior, melhor". Esses eventos berranteiam aberrações que nos afastam do sublime, do estético e do elevado. Por falar em Crítica Literária, convido aqueles que se interessam realmente por Literatura a conhecerem a minha fanpage:www.facebook.com/criticabocamaldita.
Trata-se de um espaço para a Crítica Literária séria, séria, sem medo nem arremedo. Um espaço para a reflexão estética a respeito do cenário literário curitibano, onde a Boca Maldita ou a Boca do Inferno jamais se manifesta sobre o poeta, mas sobre o poema. Onde a crítica se limita à opinião e nunca ao opinante. Lugar onde se avalia o verso, nunca o versador. Portanto, Curta, acompanhe e divulgue. O importante é o debate puramente estético. Quando só há sopa, sem mosca, é sinal de mosca morta. Não seja uma delas: www.facebook.com/criticabocamaldita
Um cordial abraço!(aquele que passa pelo coração)
Professor Robson Lima