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INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

Entrevista Carlos Arruda, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) – Parte 3

Lucas V. de Araújo* - Colunista da Folha de Londrina
08 dez 2025 às 06:00

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Foto: Carol Reis/Fundação Dom Cabral
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Nesta última parte da entrevista com o professor Carlos Arruda da Fundação Dom Cabral, os parques tecnológicos e a parceria com a Fundação Araucária do Paraná são o foco. Dois assuntos de grande relevância para o fomento e o desenvolvimento de inovação e tecnologia.


4) Os parques tecnológicos são uma aposta de muitos estados brasileiros para o desenvolvimento da inovação, sobretudo a tecnológica com aplicação na indústria. Um dos grandes gargalos, porém, é o financiamento desses parques, já que os mesmos exigem investimentos vultosos e as instituições públicas de fomento, como a Fapemig, enfrentam dificuldades para atender a elevada demanda. De que maneira Minas Gerais vem lidando com esse desafio?

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Você toca em um ponto fundamental. O financiamento de parques tecnológicos é, de fato, um dos maiores desafios para o desenvolvimento da inovação no Brasil. Esses empreendimentos, que são cruciais para conectar a academia, o governo e a indústria, exigem investimentos de longo prazo em infraestrutura, gestão e atração de empresas.

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Minas Gerais, que possui uma rede crescente de parques tecnológicos e incubadoras, lida com esse desafio ao diversificar suas fontes de financiamento e apostar em modelos de gestão que reduzem a dependência exclusiva do caixa público.


Nosso entendimento é que os investimentos em infraestrutura devam vir de fontes nacionais como o edital Finep Infraestrutura já as agencias estaduais de fomento podem apoiar financiando projetos apoiados e coordenados pelos parques, incubadoras, hubs, etc. Na FAPEMIG lançamos em 2025 o edital Cientista Empreendedor no qual os parques atuam como coordenadores de programas de pré-aceleração e aceleração de empresas startups em diferentes segmentos. Para 2026 teremos uma nova versão do edital SEED também orientado as agencias facilitadores de inovação que, se selecionadas, terão recursos para acelerar até 40 empresas.

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5) A Fapemig está realizando uma parceria com a Fundação Araucária. O que ela busca e de que forma vai funcionar?


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Temos buscado a cooperação com outras agencias de fomento à inovação para alavancar a nossa capacidade de apoiar projetos relevantes para o estado de Minas Gerais. Em 2025 firmamos uma parceria com a Embrapii para apoiar e desenvolver todas as unidades Embrapiis do Estado e com a FAPESP para promover a parceira de pesquisadores mineiros e paulistas em temas de interesse comum. A parceria com a Fundação Araucária segue o mesmo propósito. Neste caso nosso objetivo é promover a integração científica e tecnológica entre pesquisadores de Minas Gerais e do Paraná, por meio de pesquisas colaborativas em instituições de ciência, tecnologia e inovação (ICTs), voltadas ao desenvolvimento de soluções aplicáveis ao melhoramento genético do feijoeiro e da soja, bem como ao aprimoramento do microbioma de solos.


*Lucas V. de Araujo: PhD em Comunicação e Inovação (USP).

Jornalista Câmara de Mandaguari, Professor UEL, parecerista internacional e mentor de startups.

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