De todos os filmes que Clint Eastwood estrelou ou dirigiu, Bronco Billy, de 1980, é um de seus favoritos. E devo confessar que sinto o mesmo em relação a ele. Talvez por ter sido o primeiro filme de Eastwood que vi no cinema. O roteiro de Dennis Hackin presta uma grande homenagem ao Velho Oeste como um todo e ao cowboy, em particular. Isso é representado em um show circense que viaja pelos Estados Unidos. Além de Bronco Billy, vivido pelo próprio Eastwood, temos na companhia figuras marcantes do faroeste americano. E a rotina desse grupo muda completamente quando eles cruzam com Antoinette Lily (Sondra Locke), uma mulher rica e mimada que foi abandonada pelo marido com quem acabara de se casar. Mais do que as brigas e as situações engraçadas que surgem da convivência de Billy e Lily, o que se destaca no filme é o amor de Eastwood por seu ofício, além, é claro, do carinho dele para com todas as personagens do circo e o forte caráter humanista presente em cada fotograma. Uma curiosidade: os dois filhos mais velhos do diretor/ator, Alison e Kyle, contracenam com ele na cena de um almoço no orfanato.
BRONCO BILLY (Bronco Billy – EUA 1980). Direção: Clint Eastwood. Elenco: Clint Eastwood, Sondra Locke, Geoffrey Lewis, Scatman Crothers, Bill McKinney, Sam Bottoms, Dan Vadis, Sierra Pecheur, Woodrow Parfrey, Walter Barnes, Beverlee McKinsey e William Prince. Duração: 116 minutos. Distribuição: Warner.
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