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A CANÇÃO DO SUL

20 mar 2019 às 21:17
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Os Estúdios Disney sempre investiram em tecnologia. Em meados da década de 1940, após os sucessos de Branca de Neve, Pinóquio, Dumbo e Bambi, foi a vez de testar uma mistura inusitada: animação com atores reais. A Canção do Sul, de 1946, explora essa premissa. A direção ficou a cargo de Wilfred Jackson (que dirigiu a parte animada) e Harve Foster (que dirigiu os atores). O mesmo aconteceu com o roteiro, que se baseia no livro de Joel Chandler Harris e foi escrito a 12 mãos: Bill Peet, Ralph Wright, Vernon Stallings ficaram com as personagens de desenho e Dalton Reymond, Morton Grant e Maurice Rapf com as reais. A trama gira em torno do pequeno Johnny (Bobby Driscoll), que escuta histórias contadas pelo alegre Tio Remus (James Baskett), um negro que trabalha na fazenda. A integração entre desenhos e atores é fantástica. Mesmo aos olhos de hoje, o filme tem mais de 70 anos, continua fascinante. E tem a grudenta Zip-A-Dee-Doo-Dah, cantada por Remus e composta por Allie Wrubel (música) e Ray Gilbert (letra), vencedora do Oscar de melhor canção. Mas isso tudo não exime A Canção do Sul de sua postura racista. Motivo que fez a Disney tirar o filme de circulação nos Estados Unidos desde 1986. Em tempo: Baskett ganhou pelo papel de Remus um Oscar honorário da Academia de Hollywood, que premiou sua interpretação calorosa e amiga como contador de histórias para crianças de todo o mundo.

A CANÇÃO DO SUL (Song of the South - EUA 1946). Direção: Wilfred Jackson e Harve Foster. Elenco: James Baskett, Ruth Warrick, Bobby Driscoll, Lucile Watson, Hattie McDaniel, Luana Patten e Mary Field. Duração: 94 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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