Há tempos não se tinha uma expectativa tão positiva para o início do Londrina na série B como agora. A ausência no ano passado e a saudade da competição ajudam. Mas a verdade é que a empolgação tem justificativas.
A preparação e as contratações foram melhores desde que o LEC voltou a competição nesta nova etapa da vida alviceleste, em 2016. O time estreia no seu melhor momento. São seis jogos de invencibilidade, após a arrancada e a classificação para a semifinal do Paranaense. E confiança e embalo no futebol é uma junção que costuma funcionar bem.
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Os reforços não são os dos sonhos do torcedor, mas são jogadores conhecidos, com experiência em série B e que chegam muito bem recomendados. E o mais importante. Estão em forma. Diferente de muitos que chegaram no LEC em anos anteriores.
Há esperança também pela presença de Roberto Fonseca no banco de reservas. O treinador sabe bem os caminhos da série B. Tem condições de levar o Londrina a uma boa disputa, com um time competitivo. Tem identificação com o clube, a cidade e a torcida. Algo sempre em falta na SM Sports. A reação no Estadual mostra um pouco da competência do treinador.
Os motivos para acreditar em uma temporada vencedora estão aí. No entanto, é importante ressaltar. A série B deste ano será a mais competitiva e difícil da era dos pontos corridos, iniciada em 2006. Há muitos candidatos ao acesso, inclusive, com mais dinheiro, estrutura e necessidade que o Londrina para subir.
Mesmo com a empolgação é necessário manter os pés no chão. O Londrina, na teoria, se arrumou bem para o Brasileiro, mas talvez isso não seja suficiente para alcançar o sonhado acesso. No futebol, vários fatores são necessários para se alcançar o sucesso. É preciso reconhecer também a força dos rivais.
Todos torcem e almejam ver o LEC na série A, inclusive eu. Mas não me frustrarei se o acesso não vier, ainda. Para mim, a única obrigação do Londrina é não cair. Se tiver um time competitivo, que honre o clube e a cidade, e que brigue na parte de cima da tabela já estarei satisfeito. Mesmo que bata na trave novamente.