O Londrina fez o que podia e até mais do que se esperava. Diante de um adversário muito superior em todos os aspectos e do pouco tempo de preparação o Tubarão não decepcionou e teve até a chance de ganhar o jogo no segundo tempo.
O 1 a 1 foi justo. Athletico muito melhor no primeiro tempo e poderia ter matado a partida. LEC superior no segundo e ainda acertou a trave e desperdiçou um pênalti, defendido pelo goleiro Santos.
No primeiro tempo o LEC só se defendeu e não chegou sequer uma vez ao gol de Santos. Só não foi a nocaute graças a falta de pontaria dos atleticanos e do goleiro Matheus Albino, que fez pelo menos duas grandes defesas, sendo uma um milagre.
A pressão e a superioridade rubro-negra continuou e virou vantagem logo aos dois minutos da etapa complementar. O garoto Felipe Camillo foi o jogador do Londrina que mais sofreu no jogo porque teve que marcar o ótimo Nikão, o melhor rubro-negro em campo.
No lance do gol, se complicou todo na saída de bola e entregou para Léo Cittadini, que bateu com categoria no canto baixo direito de Albino. Saiu minutos depois, cansado. Pastor entrou bem no seu lugar e deu novo ânimo ao Tubarão.
Ao mesmo tempo que o Athletico se acomodou com a vantagem no placar, o Londrina passou a acreditar. Aos 17, Pastor fez a jogada e Ruster Santos acertou a trave atleticana.
Aos 25, Pastor cruzou para a área e Uelber foi seguro por Bruno Leite. Pênalti bem marcado e mal cobrado por Júnior Pirambu. Santos defendeu no canto direito e ainda salvou no rebate ao pegar o chute de Uelber.
O Londrina não desanimou e acreditou até o fim. Novamente em jogada de Pastor, a bola foi alçada na área, Pirambu e Igor Paixão se complicaram no lance, mas a bola pegou nas costas do lateral Erick e voltou para o centroavante, que mesmo sem ângulo, conseguiu bater por cima do goleiro Santos.
Pirambu de vilão a herói garantiu um empate importante para o Londrina, que deixa o time vivo para o segundo jogo em Curitiba. Foi melhor do que o esperado e depois de quatro meses sem futebol, o Londrina não decepcionou.