É fato que são poucos os casos de violência no Japão e uma das razões para esse baixo índice de criminalidade é que todos sabem da dura vida dos prisioneiros japoneses.
Entre os países desenvolvidos o Japão é o único a ser interpelado periodicamente por grupos de defesa dos direitos humanos da Anistia Internacional. Dizem até que muitos prisioneiros enlouquecem por causa das rígidas normas de conduta. De noite as luzes são desligadas às 20:45 horas e de manhã todos precisam estar de pé às 6:30 horas. Muitas vezes os presos são proibidos de conversarem entre sí, as visitas são mínimas e tudo é cronometrado dentro da mais severa disciplina.
Os que foram condenados à morte (sim, aqui a existe a pena de morte) ficam sabendo da própria execução apenas algumas horas antes e nenhum parente é avisado. Ficam incomunicáveis, só podem ficar sentados e imóveis.
Atualmente 102 criminosos aguardam o dia de serem executados muitos deles com mais de 60 anos.
A população aprova a pena de morte irrestritamente e ninguém quer saber como anda a vida nos presidiários. O pensamento é: "se não quer ir preso façam as coisas direitas e que o detento precisa saber que está na prisão e num hotel cinco estrelas". O trabalhos forçados são nas indústrias navais onde os delinquentes operam lixadeiras e aparelhos de solda. Trabalham também na construção civil pesada e na produção de auto-peças.
Abaixo uma sátira da disciplina dos presidiários na hora do banho.