Desde os dez anos Naoki Matsuda foi chamado para todas seleções que se formaram no país. E assim acabou vindo para o Yokohama Marinos ainda jovem. Entrou na equipe e só foi sair o ano passado quando resolveu mudar de ares. Foram quinze anos no mesmo time e sendo chamado constantemente para a seleção nacional. Nas Olimpíadas de Atlanta foi titular quando o Japão ganhou do Brasil pela primeira vez. Enquanto os brasileiros não encontravam explicações para a derrota, os japoneses tinham a certeza de que a defesa liderados por Matsuda foi o ponto forte da equipe. Participou da Copa do Mundo de 2002 onde Japão realizou a melhor campanha até agora. Nunca foi reserva e tinha uma torcida particular recheada de jovens e crianças que viram em sua trajetória uma chance ao profissionalismo.
Faleceu no dia 4 de agosto aos 34 anos em pleno campo de treinamento, após alguns minutos de aquecimento. O colapso cardíaco foi fulminante.
Deixou uma história maravilhosa no futebol japonês que conta como o menino fraquinho foi galgando posições anos após anos até chegar ao ponto máximo de um atleta. Deixou voluntariamente a equipe que defendeu por tantos anos, cheio de prestígio e mordomias, para ajudar uma equipe da terceira divisão onde estavam jogadores com os mesmos sonhos dele. Ajudou a difundir o futebol da maneira mais romântica, com muita dedicação e pouco reconhecimento. Ficará como o primeiro herói do futebol nipônico.
Um pouco desse herói