Beirada nipônica

Mordomia, mas coletiva.

27 ago 2011 às 21:15

Acho que o homem é o único animal que gosta e valoriza muito a mordomia. Não tenho informações concretas, mas tenho a impressão de que até no Tibet cheio de monges e orações, ela está presente. Quanto mais pobre e miserável for o país e seu povo, mas a mordomia está presente. É assim na Coréia do Norte onde o ditador não sabe o que é classe econômica. É assim nos países africanos com milhões de mortes e subnutridos. Foi assim com Bin Laden, protegido por conforto, mulheres, segurança e boa alimentação. Sadan Hussein também foi um ótimo exemplo de que como a mordomia pode ser boa. Hugo Chavez e Fidel Castro são exemplos clássicos e atuais do uso das mordomias. É assim no mundo todo em maior ou menor grau.
Aqui no Japão a mordomia sempre existiu e é muito bem aceita, apesar da discrição com que se trata o assunto. O que salta aos olhos mas é aceito como mal necessário são algumas mordomias para os executivos endinheirados. Sim, sempre eles, não é mesmo?
Do centro de Tóquio até o aeroporto internacional de Narita, gastando apenas 15 minutos e pouco mais de 700 dólares, você que gosta de mordomia e tem pressa, pode usar um helicóptero de luxo para não fazer feio.
O incrível é que esse serviço começou apenas em 2009 e hoje é um sucesso de público. Aí fica a pergunta... "como os executivos faziam antes disso?". Simples, cada empresa utilizava seu próprio helicóptero num vai e vem frenético de naves pelo céu da cidade.
Os tempo passou e a mordomia virou coletiva porque são quatro lugares que podem ser divididos por várias empresas baixando o custo operacional de cada um. Uma coisa inimaginável para muitos ditadores de países paupérrimos.

A mordomia


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