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Hostess, a profissão do futuro

19 dez 2010 às 02:05
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Se você é menina e não sabe o que vai ser quando crescer eu tenho uma sugestão. Aqui no Japão, já faz alguns anos, uma das profissões mais buscadas é o de hostess. Elas trabalham poucas horas, normalmente das vinte às duas horas da manhã, levam uma vida glamourosa cheio de paparicos, usam roupas da moda, estão sempre bem cuidadas e ganham muito bem. Tudo isso sem necessidade de ir para a faculdade e ficar anos a fio tentando aprender o que muitas vezes não utilizamos na vida prática.
O problema, porque sempre tem algum problema, é que a profissão de hostess é curta e a concorrência brava. É mais ou menos como a dos jogadores de futebol só que sem a necessidade de chutar bola.
Elas precisam dispensar muita atenção para os clientes que normalmente vão aos clubes noturnos em busca de descontração levando consigo um conhecido para estreitar a amizade. São homens de negócios que aproveitam o clima descontraido da noite para conhecer melhor um futuro parceiro comercial e aproximar suas empresas. Para um ocidental tudo isso pode parecer estranho, mas aqui, nesta ilha cheio de segundas intenções, essas atividades são consideradas normais e parece trazer muiitos resultados satisfatórios.
A hostess entra no meio dessa salada toda para "quebar o gelo" e facilitar a comunicação entre os clientes. Conversa sobre amenidades, faz falsos elogios para as partes, flerta com uns, se oferece para outros, bebe e faz o cliente beber, se comporta como uma facilitadora de negócios.
Elas ganham cerca de mil dólares por hora e uma porcentagem da consumação, que incluem aperitivos e bebidas. Na hora do karaokê são elas que chamam os marmanjos para cantar fazendo duplas e ajudando a eliminar a timidez inicial.
Depois deste post, peço apenas que as feministas mais radicais não me crucifiquem dizendo que faço apologia ao trabalho fácil e que incentivo as pessoas a não estudarem. Não, não é isso que eu faço. Eu mostro apenas uma profissão que existe aqui e não existe aí.







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