Beirada nipônica

Homenagem ao Rei Kazu

30 ago 2011 às 21:17

Passou parte da infância e adolescência no Brasil deixando para trás todo conforto e segurança do seu lar em Tóquio. Veio determinado a aprender e para isso não mediu esforços. Ridicularizado quando vestiu a camisa do XV de Jaú, respeitado jogando pelo Coritiba e consagrado com a camisa 11 do Santos. Na abertura da J. League em 1993, no Estádio Nacional de Tóquio, ele estava no gramado. Na arquibancada estavam Pelé, Platini, Beckenbauer, Eusébio e outros representantes do futebol mundial.
Hoje, aos 42 anos, Kazu ainda joga profissionalmente. É o mais "internacionalizado" de todos os jogadores tendo passado ainda pela Croácia, Itália e Austrália.
Está se tornando, mesmo que informalmente, o representante maior dos atletas de futebol no Japão. É respeitado pela sua serenidade e experiência. Mesmo quando foi cortado, na última hora, da seleção que disputaria a Copa da França em 98, não proferiu nenhuma palavra agressiva. Nunca falou mal do treinador. Nunca reinvindicou seu lugar no grito. Em silêncio continua fazendo gols.
Casado não foi para Paris ou Bali. Levou sua esposa para conhecer o interior paulista para que ela entendesse seu respeito que tem pelo Brasil.
Sua marca registrada é o samba de abre alas na comemoração de um gol.

Rei Kazu


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