A Copa das Confederações terminou e o Brasil foi o campeão, de virada, sobre os Estados Unidos. Luis Fabiano marcou dois e Lúcio, aquele zagueiro central gaúcho que joga na Alemanha, fez o gol da vitória depois de um escanteio bem cobrado por Elano. Os americanos marcaram dois e mostraram bela evolução, principalmente no aspecto físico e tático. Individualmente e técnicamente ainda precisam melhorar um pouquinho.
Nossa!! Isso todo mundo já sabe, pois acompanharam a partida pela televisão. Todo mundo, não... quase todo mundo, porque aqui no Japão niguém viu nada, simplesmente porque os nipônicos ignoraram completamente a Copa das Confederações.
Não mostraram nenhuma partida, os noticiários da televisão não comentaram nenhuma palavra e nós só ficamos sabendo das coisas porque a Internet existe.
Nem nos programas esportivos de quinze minutos que vão ao ar no sábado e no domingo de madrugada mostraram o Kaká, o Robinho ou o Júlio Cesar.
O Japão não possuiu cultura esportiva, daquelas onde o governo e as entidades particulares estimulam a prática de jogos, maratonas, torneios amistosos de vôlei de praia, futebol de salão, entre tantos esportes. Aqui eles gostam de patrocinar campeonatos mundiais. Eu já vi o mundial de natação, de vôlei, de atletismo, o interclubes de futebol e até uma Copa do Mundo. Gostam também quando os jogos são na Europa, porque se for para mostrar uma África da vida, pode esquecer.
Ah! outra coisa, eles jamais torcem para algum time sul americano. Já pude acompanhar dezesseis Mundiais Interclube, e em nenhuma delas os torcedores estavam do lado de algum sul americano. Já vi torcerem para o Barcelona, Liverpool, Manchester United, Real Madrid, Juventus, Milan, Bayer Munique, mas não lembro de ver o público gritando por São Paulo, Palmeiras, Internacional, River Plate ou Boca Junior.
Interessante é que os jogadores brasileiros sempre foram a maioria e a J. League só existe porque alguns brasileiros arriscaram seus pescoços para ajudar a implantar o futebol por aqui. Rui Ramos, Sergio Echigo, Marinho, Nelson, Vagner Lopes, Alex, Beleza, Edson e Marcos Túlio se naturalizaram para defender o país. Oscar e Zico deixaram a aposentadoria para aguentar árbitros infantis e treinadores de botão. Passaram um nervoso que cansa só de imaginar. Ramon Dias, aquele argentino do River Plate foi o artilheiro do primeiro campeonato profissional da história japonesa. Nos últimos sete anos, todos os artilheiros foram brasileiros. Então, por que será que ninguém dá a mínima para o futebol e para os jogadores sul americanos?
Só para lembrar, o Japão integra o G8 bloco dos países industrializados. Lá, por coincidência, estão Inglaterra, França, Alemanha e Itália, Espanha e Rússia, liderados pelos Estados Unidos.
Nossa!! Por que será, hein?
Nossa!! Isso todo mundo já sabe, pois acompanharam a partida pela televisão. Todo mundo, não... quase todo mundo, porque aqui no Japão niguém viu nada, simplesmente porque os nipônicos ignoraram completamente a Copa das Confederações.
Não mostraram nenhuma partida, os noticiários da televisão não comentaram nenhuma palavra e nós só ficamos sabendo das coisas porque a Internet existe.
Nem nos programas esportivos de quinze minutos que vão ao ar no sábado e no domingo de madrugada mostraram o Kaká, o Robinho ou o Júlio Cesar.
O Japão não possuiu cultura esportiva, daquelas onde o governo e as entidades particulares estimulam a prática de jogos, maratonas, torneios amistosos de vôlei de praia, futebol de salão, entre tantos esportes. Aqui eles gostam de patrocinar campeonatos mundiais. Eu já vi o mundial de natação, de vôlei, de atletismo, o interclubes de futebol e até uma Copa do Mundo. Gostam também quando os jogos são na Europa, porque se for para mostrar uma África da vida, pode esquecer.
Ah! outra coisa, eles jamais torcem para algum time sul americano. Já pude acompanhar dezesseis Mundiais Interclube, e em nenhuma delas os torcedores estavam do lado de algum sul americano. Já vi torcerem para o Barcelona, Liverpool, Manchester United, Real Madrid, Juventus, Milan, Bayer Munique, mas não lembro de ver o público gritando por São Paulo, Palmeiras, Internacional, River Plate ou Boca Junior.
Interessante é que os jogadores brasileiros sempre foram a maioria e a J. League só existe porque alguns brasileiros arriscaram seus pescoços para ajudar a implantar o futebol por aqui. Rui Ramos, Sergio Echigo, Marinho, Nelson, Vagner Lopes, Alex, Beleza, Edson e Marcos Túlio se naturalizaram para defender o país. Oscar e Zico deixaram a aposentadoria para aguentar árbitros infantis e treinadores de botão. Passaram um nervoso que cansa só de imaginar. Ramon Dias, aquele argentino do River Plate foi o artilheiro do primeiro campeonato profissional da história japonesa. Nos últimos sete anos, todos os artilheiros foram brasileiros. Então, por que será que ninguém dá a mínima para o futebol e para os jogadores sul americanos?
Só para lembrar, o Japão integra o G8 bloco dos países industrializados. Lá, por coincidência, estão Inglaterra, França, Alemanha e Itália, Espanha e Rússia, liderados pelos Estados Unidos.
Nossa!! Por que será, hein?