Pediram para que o Beirada Nipônica ajudasse a divulgar o "Matsuri de Londrina". Antes que eu escrevesse uma linha sequer, o evento foi realizado. Parece que a expectativa para a festa era grande e acho que tudo deve ter corrido conforme o previsto. Escrevo "acho e parece" porque não estive presente e, não me levem à mal, eu não sabia nada sobre o Matsuri de Londrina. Mesmo assim imagino o que teve de principal na festa. Lá vai... comidas típicas como sukiyaki, yakisoba, yakitori, sushis, oniguiris, tempurás, udon e talvez até curry levemente apimentado. Algum cantor deve ter apresentado músicas antigas e aquela dança típica de kimono e com passinhos e movimentos das mãos deve ter corrido solto.
Matsuri para mim é sempre tudo igual, pelo menos nas bases. A mesma coisa penso do carnaval brasileiro. Reparem bem... batucada, ala das baianas, mestre sala, porta bandeiras, ala dos notáveis e alguém sendo homenageado. Nas arquibancadas o povão e nos camarotes os mais privilegiados seja pela conta bancária, pelas curvas dos corpo ou por um vestidinho mais sem vergonha.
Como tanto aí como aqui não aparece nenhuma novidade marcante nos carnavais e matsuris, até hoje não escreví sobre o tema.
O Matsuri de Londrina já passou e o matsuri do Japão também. Por isso, vou deixar para vocês um concurso que mistura dança, ginásitca e muita coreografia colorida. São várias equipes, todos amadores, que se aprensentam num palco montado especialmente para isso. Ninguém ganha nenhum centavo mesmo que vença, mas como no carnaval, a alegria está em participar torcendo ou dançando, o que é bem diferente de ficar num camarote bebendo cerveja forçado ou provocando ciúmes forçadas.
Essas danças no Japão são tão famosos quantos os desfiles nas ruas.
Yosakoi