A indústria automotiva viveu um ano de recuperação no Brasil. Mesmo sem resultados tão expressivos, as montadoras tiveram motivos para comemorar – especialmente diante do retrospecto nos anos anteriores.
Como sempre acontece, alguns modelos deixaram de ser produzidos em 2019.
O último ano começou com uma notícia bombástica: a decisão da Ford de fechar sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP). Além de acabar com diversos empregos, sacramentou o fim da linha para o Fiesta. No caso do hatch, o fim da produção aconteceu efetivamente quatro meses depois, em junho.
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Em fevereiro, a Golf Variant saiu de cena não apenas pelas baixas vendas. O motivo principal era a chegada do T-Cross, que ocorreria no mês seguinte. Muito antes dos SUVs, as minivans já ameaçavam o futuro das peruas no país. Espaçosas e versáteis, elas eram as escolhas ideais para carregar a família toda mais bagagem com conforto.
Um dos maiores ícones da categoria era a C4 Picasso, que nos deixou ainda no primeiro semestre de 2019. O baixo volume de vendas teria sido a justificativa para interromper as importações de C4 Picasso e Grand C4 Picasso.
Em vez delas, a Citroën preferiu concentrar esforços no C4 Cactus, um modelo muito menor do que as minivans.
Peruas e minivans não foram as únicas vítimas dos SUVs no mercado brasileiro. Os hatches médios também definharam lentamente e o Ford Focus foi uma das vítimas. O modelo conhecido pelos fãs pelo prazer ao dirigir foi descontinuado em junho, sendo que o sedan teve uma pequena sobrevida e se despediu pouco tempo depois. Atualmente, o Chevrolet Cruze Sport6 é o "último dos moicanos" dos hatches médios.
A Volkswagen já dava sinais de que o futuro do Golf não era nada bom. As versões 1.0 TSI e 1.4 TSI já haviam sido descontinuadas em março, restando apenas o GTI. O esportivo, porém, também deixou de ser fabricado em São José dos Pinhais (PR) em outubro. O único Golf vendido no país é o híbrido GTE.