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Acidentes fatais

A cada 24 segundos, uma pessoa morre no trânsito no Brasil

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
24 set 2019 às 08:08

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- Reprodução/Pixabay
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A Semana Nacional de Trânsito, que ocorre de 18 a 25 de setembro, é mais um momento de mobilização para a conscientização de trânsito mais seguro. Um levantamento especial produzido pela Seguradora Líder para marcar o período mostra que, apesar da diminuição nos números de acidentes, a situação no Brasil ainda é preocupante.

Em 2018, o país atingiu a quantidade de 18 indenizações pagas por morte, pelo Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), a cada 100 mil habitantes. Como comparação, a taxa de mortalidade por crimes violentos, como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguida de morte, foi de 24,75.

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Com isso, as estatísticas indicam que o trânsito ainda deixa milhares de vítimas fatais no país: nos últimos dez anos, foram pagas mais de 485 mil indenizações do seguro obrigatório por este tipo de ocorrência, sendo as motocicletas as principais responsáveis. De 2009 para 2018, o veículo foi o único a apresentar aumento de sinistros pagos por morte, saltando de 16.974 para 18.955 benefícios.

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Os números são do Relatório Especial – 10 anos – Taxa de Mortalidade no Trânsito, que apresenta os pagamentos do Seguro DPVAT por morte para cada 100 mil habitantes, entre 2009 e 2018. No ano passado, Tocantins (38), Piauí (34), Mato Grosso (33) e Rondônia (29) foram os estados que registraram as maiores taxas de mortalidade no trânsito. Já em 2009, as primeiras posições eram ocupadas por Acre (279), Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná (41).

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A análise por região indica mudança na geografia das indenizações por morte. Em 2018, o Centro-Oeste foi a localidade com a maior taxa de acidentes fatais no trânsito, concentrando 23 sinistros indenizados a cada 100 mil habitantes. Já em 2009, a posição era ocupada pelo Sul, que registrou 38 pagamentos para a mesma proporção populacional. O Sudeste, no entanto, teve o indicador mais baixo no ano passado, com 15 pagamentos. Em 2009, o último lugar era do Nordeste, com 21.


Quando observada apenas a quantidade de benefícios pagos por acidentes fatais, sem relacionar à estimativa populacional, a Região Nordeste foi a única a apresentar aumento das indenizações por morte devido a ocorrências no trânsito entre 2009 e 2018. O Maranhão foi a unidade federativa com maior crescimento (46%), seguido do Piauí (42%). Já os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram redução de cerca de 50% nas indenizações pagas por acidentes fatais entre 2009 e 2018.

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Segundo o levantamento, os principais atingidos pelos casos fatais são motoristas. Em 2018, eles somaram mais de 21 mil (ou 55%) indenizações por morte. O sexo masculino também predomina, somando 82% dos pagamentos destinados à cobertura no ano passado. Quando analisada a faixa etária, os jovens de 18 a 34 anos foram os que mais morreram, com 39% (15.045) dos sinistros pagos por morte pelo Seguro DPVAT no último ano. A maioria dos acidentes ocorreu no horário do anoitecer (17h às 19h59h).


Arthur Froes, superintendente de Operações da Seguradora Líder, explica que os números do Seguro DPVAT reforçam a importância de mobilizações como a Semana Nacional do Trânsito para mudar a realidade da violência nas ruas e estradas brasileiras.

"Apesar da redução nas estatísticas de indenizações pagas por morte pelo Seguro DPVAT nos últimos dez anos, este documento mostra a grave realidade do trânsito brasileiro, que é reforçada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Dados de 2018 da instituição mostram que o Brasil é o quinto país com mais vítimas fatais durante o tráfego de veículo. Além disso, a cada 24 segundos, uma pessoa morre no trânsito. Desta forma, torna-se fundamental o constante investimento em prevenção, educação e conscientização da população sobre a importância de um trânsito seguro", esclarece.


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