Você sabe o que avaliar ao escolher a próxima película para o vidro do seu carro? Muitos levam em consideração apenas o nível de escurecimento do vidro, se garante a privacidade desejada e se está em conformidade com o permitido por lei. Mas, os benefícios deste tipo de produto vão muito além disso. As películas de vidro têm relação direta com a segurança e a saúde do motorista, principalmente no que se refere à proteção solar.
De acordo com a SBC (Sociedade Brasileira de Cancerologia), o câncer de pele representa hoje 30% de todos os tumores malignos no Brasil, sendo o de maior incidência no país. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.
Além disso, muitas pessoas desconhecem os prejuízos para os olhos da exposição prolongada ao sol sem proteção. No longo prazo, isso pode causar doenças como o pterígio, queimaduras graves de córnea, catarata, degeneração macular e várias outras afecções.
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Segundo dados levantados pela Pesquisa Mobilidade Urbana na Cidade, da Rede Nossa São Paulo, no ano passado, o tempo médio de deslocamento diário dos moradores da cidade é de 2h43. "O motorista muitas vezes desconhece a eficácia das películas na proteção da saúde contra os raios solares. Uma pessoa que passa, em média, três horas por dia dentro do carro, com baixa ou nenhuma proteção contra os raios solares, no médio e longo prazos, pode ter sua saúde seriamente afetada por essa exposição excessiva ao sol", explica Juliano Lima, Business Unit Manager da Avery Dennison América Latina.
Para alertar o consumidor sobre o que prestar a atenção na próxima compra, Lima dá as seguintes dicas:
1- Verifique se a película tem proteção duradoura contra raios UVA e UVB. Muitos dos produtos disponíveis no mercado, principalmente os de menor valor agregado, perdem suas propriedades de proteção ao longo do tempo. Alguns em três meses já não contam com nenhum tipo de proteção contra os raios UV, por exemplo.
2- Certifique-se de que o material possui alto índice de rejeição dos raios infravermelhos. Isso garante maior conforto térmico no interior do veículo. Os raios infravermelhos são responsáveis por 49% do calor emitido pelo sol. Com essa proteção, há a redução da incidência de calor dentro do carro.
3- Alguns diferenciais, como a nanotecnologia, garantem maior redução do calor, durabilidade e a diminuição da refletividade da película. Os produtos da Avery Dennison, por exemplo, contam com nanotecnologia, nanocarbono e revestimento cerâmico. É uma camada ultrafina que rejeita muito mais o calor solar, garantindo o conforto térmico no interior do veículo, além de contribuir para a estabilidade de cor do material ao longo tempo, ou seja, a película não desbota e nem fica arroxeada, e também proporciona melhor visibilidade ao motorista, mesmo em ambientes mais escuros.
4- Considere os benefícios das películas anti-estilhaçamento. Elas contam com espessura maior e são mais resistentes, evitando que o vidro estilhace em uma possível colisão ou tentativa de roubo.
5- Escolha uma película com camada anti-risco. Essa tecnologia torna a película resistente a arranhões, o que aumenta a sua durabilidade após a instalação e diminui a possibilidade de danos em sua superfície.
6- Fique atento aos tons permitidos por lei. Segundo o Contran, o limite mínimo de transparência dos vidros deve ser de 75% no para-brisa incolor, 70% no para-brisa colorido (temperado/degradê) e nos vidros das janelas das portas da frente e 28% nos demais vidros (janelas laterais traseiras e vidro traseiro). Portanto, películas muito escuras - como a conhecida cor G5 são proibidas por lei.