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Lei Maria da Penha

MP vai apurar denúncia de agressão sofrida por Luiza Brunet

Agência Estado
02 jul 2016 às 08:31
- Reprodução/Globo
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A atriz e ex-modelo Luiza Brunet, de 54 anos, denunciou seu ex-companheiro, o empresário Lírio Albino Parisotto, ao Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) por agressão física. A Promotoria já abriu inquérito para apurar o caso e pediu à Justiça medidas de proteção para a atriz. A solicitação foi acatada pelo Judiciário na última terça-feira. Parisotto, que afirma ter apenas se defendido de agressões iniciadas por Luiza, pode ser preso se tentar se aproximar da ex-companheira.

A revelação da violência foi feita pela ex-modelo à coluna de Ancelmo Gois, na edição desta sexta-feira, 1º, do jornal O Globo. Ela afirmou ter sido espancada pelo empresário, com quem vivia em união estável há cinco anos, na madrugada do dia 21 de maio, durante uma viagem do casal à Nova York.

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Segundo o relato de Luiza, o então companheiro começou a se exaltar durante um jantar com amigos, quando o casal foi questionado se iria a uma exposição. Parisotto disse que não iria porque, da última vez, foi confundido com o ex-marido da modelo.

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Ao voltarem para o apartamento onde estavam hospedados na cidade americana, Parisotto discutiu com a atriz e a atingiu com um soco no olho e chutes. Em seguida, ela diz ter sido derrubada no sofá e imobilizada violentamente, o que provocou a quebra de quatro costelas da atriz. Luiza conseguiu escapar depois de ameaçar gritar pelo concierge. No dia seguinte, ela voltou ao Brasil, onde iniciou tratamento médico para as lesões.

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"É doloroso, aos 54 anos, ter que me expor dessa maneira. Mas eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da situação que nós, mulheres, vivemos no Brasil", declarou ela ao colunista.


Com os laudos médicos e fotos que comprovavam a agressão, a atriz entrou com representação contra Parisotto no dia 23 de junho. "Foi um depoimento muito seguro, mas ela se mostrou abalada. Nos solidarizamos com o sentimento dela, entendemos que a agressão era grave e ensejava a aplicação de medidas protetivas porque nos relatou bastante medo", diz Carlos Bruno Gaya da Costa, promotor do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) responsável pelo caso.

Ele explica que ouvirá Parisotto e, se necessário, algumas testemunhas para concluir a investigação e definir se será apresentada denúncia à Justiça. Nesse caso, o empresário será enquadrado na Lei Maria da Penha, provavelmente por lesão corporal.


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