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Famosas recebem ofertas de até R$ 160 mil para participar do "book rosa"

Redação Bonde
25 jul 2015 às 09:02
- Reprodução
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Desde sua estreia na Globo, a novela "Verdades Secretas" jogou luz sobre uma prática que uns consideram boato maldoso e outros juram de pés juntos que acontece: o chamado "book rosa", lista de garotas selecionadas por agências para fazer programas com clientes após a participação em eventos de luxo.

O UOL conversou com as ex-BBBs Fani Pacheco e Kamilla Salgado e descobriu que, assim como na trama, viagens para o exterior e cachês que variam de R$ 5.000 a R$ 160 mil são alguns dos atrativos usados pelos agenciadores que buscam mulheres bonitas para programas. O assédio acontece principalmente por e-mails e chegam como "jobs".

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Há 16 anos assessorando personalidades como Andressa Urach, Joana Machado e Sabrina Boing Boing, o empresário Cacau Oliver conta que também faz parte do seu cotidiano receber propostas de programas para suas clientes.

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"Quem trabalha com mulheres está acostumado a ouvir esse tipo de proposta, e é mentira quem trabalha em agências e diz que não recebe. O fato de você vender uma imagem sensual, seja na passarela, na capa de uma revista ou no Carnaval, confunde a cabeça dos homens. A partir do momento que você vende uma imagem de mulher objeto é como se você tivesse um preço. Existe sim o 'book rosa' e existe menina que se prostitui, independentemente de ser modelo ou não", disse Cacau, criador do concurso Miss Bumbum.

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Maior caso de sucesso de Oliver, Andressa Urach estampou por duas vezes capas de revistas masculinas, participou do reality show "A Fazenda", disse ter vivido um romance com o jogador de futebol Cristiano Ronaldo e nunca hesitou em tirar a roupa em público. Agora evangélica e membro da igreja Universal do Reino de Deus, a modelo confirmou a existência do "trabalho extra", mas afirmou que nunca participou. "Fui coordenadora de RH, selecionava meninas para eventos e sempre ouvia falar desse 'book rosa'. Mesmo depois, como modelo, também era comum esse tipo de assunto. Conheço muitas [famosas] que já fizeram", contou ela, que recentemente passou por 14 cirurgias para retirar o hidrogel de uma das suas pernas.


Mais direta, a ex-BBB Fani Pacheco, que participou de duas edições do "Big Brother Brasil", contou que é assediada diariamente, principalmente por e-mail. "Os agenciadores me ligam, me convidam e dizem que existem homens que me pagariam o que eu quisesse. Olha, faço tudo, festa infantil, desfile, presença vip, até dançar em um prostíbulo, mas sair com alguém por dinheiro, prostituição, não. Não consigo, não é a minha", disse.

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A ex-sister ainda criticou a hipocrisia no meio do show business, que finge não conhecer a prática, que envolve principalmente mulheres bonitas e homens com dinheiro. "Tem dançarinas, ex-participantes de realities, atrizes e assistentes de palco que fazem, e aí dizem que nunca ouviram falar de 'book rosa', que nunca receberam propostas. Mentira! Todo mundo recebe e em todos os lugares. Na maioria das agências existe a ficha rosa e o 'book azul'".


Modelo desde os 15 anos e vencedora do Miss Mundo Brasil 2010, a ex-BBB Kamilla conta que a prostituição de luxo existe na moda, nos concursos de misses e até mesmo no universo dramatúrgico. "Tem gente que aceita, às vezes por dinheiro ou por contato", disse a ex-miss, que contou ter passado por situações constrangedoras.


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Assediada por e-mail diariamente, Kamilla contou que já recebeu uma ligação de um empresário oferecendo dinheiro em troca de sexo. "Ligaram na casa dos meus pais em Belém, e minha mãe ficou furiosa. Isso é muito chato. Como tem muita gente do meio artístico que faz, as pessoas acabam confundindo, e os empresários acham que podem comprar qualquer um", disse a ex-BBB, formada em jornalismo e em administração de empresas. (Com informações Celebridades UOL)


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