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Aos 73 anos

Morre Sam Shepard, mestre da escrita e ator de grandes papéis

Agência Estado
01 ago 2017 às 09:42
- Reprodução/Instagram
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Filho de um casal de professores, Samuel Shepard Rogers III herdou dos pais o gosto pela escrita. Autor de 44 peças de teatro, mais livros de pequenas histórias, ensaios e memórias, Shepard morreu em casa na quinta (27), aos 73 anos, em Kentucky.

O anúncio, porém, foi feito na segunda (31) por um porta-voz. Imediatamente, Beau Willimont, que foi seu produtor, postou nas redes sociais - "Sam foi um dos maiores. Seus olhos testemunharam muita coisa, e ele escreveu sobre o que viu sem medo e com honestidade integral. Adeus, maestro."

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O último filme de Shepard, gravado ano passado, estreou num festival dos EUA em junho desse ano. Desde a época da gravação, o estado de saúde de Sam Shepard agravou-se muito. O autor sofria de esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa.

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Em 1979, Shepard venceu o Pulitzer, o maior prêmio literário dos EUA, pela peça Buried Child, que integra com Curse of the Starving Class e True West uma trilogia sobre a família. Os críticos acrescentam outros dois textos ao que consideram uma pentalogia - Fool for Love/Louco de Amor e A Lie of the Mind.

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Louco de Amor é a mais popular das peças de Shepard - virou filme de Robert Altman e, no Brasil, foi montada por Hector Babenco (com Xuxa Lopes e Edson Celulari). Paralelamente à atividade como dramaturgo, Shepard desenvolveu uma carreira como ator. Coestrelou, com Richard Gere e Brooke Adams, Cinzas no Paraíso, de 1978, no começo da carreira de Terrence Malick - quando ele era bom de fato. Entre outros roteiros, escreveu dois para filmes de Wim Wenders - Paris, Texas, que recebeu a Palma de Ouro em 1984, e Estrela Solitária.


Em 1982, Sam Shepard estava no elenco de Frances, de Graeme Clifford, com Jessica Lange. Iniciaram ali uma ligação que durou até 2009, com direito a dois filhos. Foram muitos papéis, e muitos bons filmes.

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Os Eleitos, de Philip Kaufman, por exemplo, foi considerada a epopeia espacial dos EUA. O filme traz para as telas a histórica primeira geração de astronautas, recrutados entre pilotos de ponta. Sam Shepard faz o lendário Chuck Yeager, preterido por sua rebeldia. Numa cena, ele sobe mais alto que qualquer homem. Rompe as barreiras do som e do espaço, e Kaufman filma, em paralelo, o strip-tease de uma artista também mítica, Miss Sally Rand, envolta em plumas.


No começo do ano, saiu nos EUA o último livro de Shepard. A Estação Liberdade anuncia que vai lançar The One Inside no Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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